domingo, 6 de maio de 2007

Poeira soprada entre os dedos

Tá! Posso dizer que foi intenso. Durou pouco... como sempre! Parece que tudo é tão efêmero, to transitório. Uma felicidade que passa como piscada de um olhar perdido ao infinito. Como se a vida nunca acabasse. E eu aqui, analisando o que passou, pra ver se acho soluções praquilo que não veio ainda, ou até mesmo esquecendo de me encontrar no presente. Não lembro ainda, que é nele que se constrói o futuro. E se não me ligo no presente, como será meu futuro?


Tenho de parar de pensar no amanhã., e viver o hoje, mesmo errando. Sem sonhar muito, para não ver depois, esses mesmos sonhos se esvaecendo feito poeira soprada entre os dedos * * ¨ . * *.¨.*

*. * * *...


Quero mais de mim... Mas para quê mesmo? Só para ser algo que a minha sociedade impõe que eu seja? Mesmo sem saber, se esse ser, vai ser feliz por estar sendo algo contemplativo.... Fruto de uma insatisfação que eu nem se é verdadeiramente minha.


Eu quero voar. Me soltar das algemas sociais e estéticas, que corrompem desde cedo os sentimentos mais puros de ilusão. Uma prisão que ninguém sabe que existe. Mas, está ai, impedindo que sejamos livres, porque ela nos diz que já o somos.


Hipocrisias, fetiches. Um mundo que pede algo e faz o oposto. Não quero ser mais um componente da estúpida engrenagem global.


E voltando a minha peculiar vida, é inaceitável que o gosto da felicidade que sorvi há alguns dias, tenha permanecido por tão pouco em meu paladar. Apesar de em minha lembrança tudo ter sido condicionado!

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