domingo, 16 de março de 2008

É ininteligível pra mim tb!

Se torna concreta essa abstração que chamam tristeza. Comum a todos os viventes. Presente na água dos olhos, que ainda não está a precipitar. Ainda não. Tanto saber por ser sabido. Do mundo, do tempo, de tudo. Do amor nem se fala. Desse nada sabemos. Apenas que quanto mais o conhecemos, mas descobrimos que nada sabíamos.

Sentimento ininteligível. Quase redundante. Incompreensivelmente, às vezes, o entendo. Dois minutos depois, vejo que não a nada a entender. Para quê perder tempo com isso? O sentir não se entende. Se sente, é óbvio... Mas, como sempre é essa toda busca pelo que não se acha...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Vida cíclica

Mas que droga! No pior sentido da palavra. De entorpecer e te roubar tudo. Não naquele de prazer, como o êxtase. Mas de sofrer, como a desilusão.


Se entorpece, eu não deveria sentir. Sentir esse sofrimento. Um sofrimento hidráulico, marítimo. Hidráulico, por que faz movimentos dentro de mim até abrir a torneirinha das minhas lágrimas, que são salgadas como o mar. Um sofrimento marítimo, hidráulico. Meu choro é pulsante, como um barquinho em tempestades.


Pode ser drama ou falta excessiva de esperanças. Mas essas, não gostam de mim. Quando vê, logo se vão. Com o Míninu foi assim. Agora tudo se repete.


Tudo se repete. As palavras, o drama, a vida. Vida cíclica. Não quero uma vida cíclica. Não assim.


Não posso insistir no mesmo erro. Agora tenho que esquecê-lo, se é que eu o lembro. Por que ás vezes, penso que o que mais dói, não é o meu coração e sim o meu orgulho. Um orgulho ferido. Primeiro por não ter conseguido o que queria. Depois, por ter achado que conseguiu, quando na verdade, era apenas um elemento do joguinho dele. E neste foi perdedor. E o orgulho ficou entregue, completamente dilacerado. Talvez também meu coração.

domingo, 6 de maio de 2007

Poeira soprada entre os dedos

Tá! Posso dizer que foi intenso. Durou pouco... como sempre! Parece que tudo é tão efêmero, to transitório. Uma felicidade que passa como piscada de um olhar perdido ao infinito. Como se a vida nunca acabasse. E eu aqui, analisando o que passou, pra ver se acho soluções praquilo que não veio ainda, ou até mesmo esquecendo de me encontrar no presente. Não lembro ainda, que é nele que se constrói o futuro. E se não me ligo no presente, como será meu futuro?


Tenho de parar de pensar no amanhã., e viver o hoje, mesmo errando. Sem sonhar muito, para não ver depois, esses mesmos sonhos se esvaecendo feito poeira soprada entre os dedos * * ¨ . * *.¨.*

*. * * *...


Quero mais de mim... Mas para quê mesmo? Só para ser algo que a minha sociedade impõe que eu seja? Mesmo sem saber, se esse ser, vai ser feliz por estar sendo algo contemplativo.... Fruto de uma insatisfação que eu nem se é verdadeiramente minha.


Eu quero voar. Me soltar das algemas sociais e estéticas, que corrompem desde cedo os sentimentos mais puros de ilusão. Uma prisão que ninguém sabe que existe. Mas, está ai, impedindo que sejamos livres, porque ela nos diz que já o somos.


Hipocrisias, fetiches. Um mundo que pede algo e faz o oposto. Não quero ser mais um componente da estúpida engrenagem global.


E voltando a minha peculiar vida, é inaceitável que o gosto da felicidade que sorvi há alguns dias, tenha permanecido por tão pouco em meu paladar. Apesar de em minha lembrança tudo ter sido condicionado!

sábado, 5 de maio de 2007

Retrocesso ao que não devia

Hoje o vi! Estava tão lindo. Tem algo que não entendo. Sempre faz charminho para que eu lembre que ele é o amor da minha vida. Isso é o que ele acha. O tempo passa, e apesar de eu ter amadurecido, me envolvido com outros caras, sempre volto ao ponto inicial. Ai, encontro um depósito abastecido por um sentimento que já deveria estar mofado. Mas Não. Ainda está lá. Parece rejuvenescer a cada brilho dos olhos dele. Ou com o abrir do seu sorriso. Adjetivá-lo é o que faço de melhor. Mas devo parar, pois se um dia ele descobre esse endereço, o que vai ficar repleto é o ego dele. Todavia, não quero falar do seu narcisismo.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Convenções!

Realmente não sei o que fazer... Lembro dele, mas sei que somos muito diferentes. Talvez, seja por isso! Vamos e voltamos. Acho que estou ... Não! Senão porque estaria escrevendo... De novo, a dor me acompanha. Novamente me estimula a escrever.


A dor. Mas de concreto que me povoa as lembranças e que acelera a respiração. Eu posso dizer que foi bom cada instante. E a intensidade me faz parar e pensar por que não tentar outra vez. Esquecer tudo. Guardar meu orgulho numa gavetinha escura, no canto mais profundo do meu ser. Por que não o procurar?


Rebaixar-se? Mas o que seria isso senão um bobo preconceito social, de que uma mulher não deve procurar. Ou mesmo um homem. Convenções. Mas se essa mulher quer apenas sua felicidade.


O que não sei é se essa paixão, por assim dizer, é fogo de palha que abrasa e apaga. E depois, sei lá! Fica sempre a coisa de: “foi você que veio atrás de mim!”. Seria humilhação? Talvez! No entanto, tenho que corre meus riscos. Se não correr, que graça tem a vida?


Ainda sei se ele gosta de mim. Acho que não. Mas o que então ele faz comigo? Os homens são muito confusos. Pelo amor de Deus, a álgebra é mais simples que os homens!!!

Eles nos pressionam a tantas coisas, até sem percebermos. E não é com uma pressão intitulada PRESSÃO. É difícil reconhecer, é dissimulada. Uma pressão danada para que não notemos. Na verdade, o julgamos inferiores, mas se eles não fossem inteligentes não nos escolheriam para viver com eles.

domingo, 8 de abril de 2007

Eterna confusão do ser

Há algum tempo eu flutuava numa solidão latente. O encantamento do inicio de uma paixão me acompanha. Me perco na multidão de lembranças de momentos e momentos. Como diria aquela roqueira baiana: “Ás vezes se eu me distraio, se não me vigio um instante, me transporto pra perto de você...”. Realmente. Quando eu quero te achar, eu procuroe m meus pensamentos. Momentos até curtos, mas muito intensos e caracterizados pelo teu carinho falso.

Apesar do medo que me cerca, acho que sua força persuasiva está quase conseguindo me arrastar. Usa estratagemas mais que desleais, porém muito atrativos. Adoro seu jeito de me deixar constrangida. Apesar das negações eu também quero. Pelo menos eu acho. Desejo, mas algo grita que não.

Ao som de “Everything I do” escrevo. A música é melancólica. Eu, romântica. E sua plantação pode estar a germinar, regada e nutrida por um amor que nem sei se é verdadeiro.

Não posso dizer que amo. Ainda é cedo. Mas gosto. Desejo.

Cada momento, percebo, acaba e tornando especial. Como quando você pega na minha barriga e eu morro. De cócegas. Ou quando você finge não me ver. E eu subo a rua te imitando. Você não agüenta e vem. E tenta me arrastar com palavras de mel e aveia. Odeio mel e aveia.

Quero o mesmo que você, mas não posso. Não sei porque, mas não posso. Penso que com você não. Mas com você os limites se quebram e eu começo a ceder. Meu tempo corre lento. O seu vai bem na frente. A estrada pode ser escorregadia. Dois dias não são namoro. O respeito constrói. Calma é uma virtude admirável. Cultive-a.

Só o tempo dirá!

Isso eu achava a alguns dias, MS estou fazendo exatamente o que disse que não faria. Um novo amor, ou talvez, um namoro passa-tempo... Mas o amor não é sentimento que se constrói assim de um dia para o outro. Leva tempo. E agora, tempo não me falta para tentar. O máximo que pode acontecer é eu ouvir o velho “eu te avisei que ele não prestava!”. Mas isso só o tempo dirá.